FERNANDA LUPO
Diretora da PHOTOVERDE®, Editora de Arte, Produtora e Fotógrafa especializada em Aventura, Natureza e Cultura Regional. Nascida no Centro-Oeste, cresceu no criativo bairro paulista da Vila Madalena e hoje tem como quintal o Parque Estadual de Ilhabela. Quando criança sonhava em ser bióloga, mas mudou de ideia ao fazer um curso de fotografia na Casa Fuji e descobrir que a sua razão existencial é o universo das imagens. Formou-se na 2º turma de Fotografia Aplicada da faculdade SENAC e, após aprender os segredos da Foto Publicitária e de Moda em importantes estúdios (com feras como Thomas Susemihl), fotografou por anos as maiores personalidades da música para vários títulos da HMP, a maior editora musical da América Latina - artistas como Creedence Clearwater, Ney Matogrosso, Ibrahim Ferrer, Madredeus, Cidade Negra, Nando Reis, etc. De cursos ministrados para o SESC a mostras coletivas e individuais, seu trabalho se desdobra por várias facetas experimentalistas, da Fotografia Estereoscópica (3D) à Macrofotografia de Natureza. Aventureira apaixonada por exploração, pratica atividades variadas como Escalada, Caminhada,
Canoagem, Pedalada e Mergulho. É uma das raras escaladoras que preferem realizar expedições
para “abrir” vias, instalando proteções à base de marretadas e revezando a dianteira da escalada,
função perigosa encarada apenas por montanhistas experientes. Durante a abertura da primeira
via do imponente Pico sem Nome, em um total de 11 dias, ousadamente fixou grampos tão
distantes que se sofresse uma queda voaria por até 30 metros. Acampada a quase 5 mil metros
sem direito a vaidades, chegou a ficar duas semanas nas gélidas montanhas da Cordilheira dos
Andes sem sequer poder tomar banho. É corresponsável por um projeto que após 40 meses
produziu os mais completos e precisos inventários ecoturísticos da Ilha Grande e de Ilhabela,
exigente empreitada que realizou importantes descobertas e está recuperando uma das mais lindas,
importantes e duras travessias do Brasil. É coautora de publicações pioneiras, como a primeira
coleção de livros com padrão internacional sobre os polos ecoturísticos brasileiros, iniciativa editorial
inédita que está reescrevendo a forma de fazer guias turísticos no Brasil, além do volume “Segurança”
da série Guia do Aventureiro Consciente, que serviu de inspiração para o Manual Aventura Segura,
principal material didático sobre atividades ao Ar Livre do país (Abeta e MTur). Possui fotos impressas
em mais de uma centena de mídias e em publicações célebres, como no livro A Cultura da Aventura
na Natureza, principal obra literária sobre tais temas. Em constante evolução, um dos
pontos marcantes de seu trabalho é a sua contínua busca por novas formas e ângulos
impensados. Com criatividade singular, suas fotos bailam junto à caiaques
que cortam ondas bravias, dão luz à insetos suspensos à centenas de
metros do solo, valorizam os espinhos de um mandacaru da
caatinga ressequida ou podem contar histórias ao imortalizar
pegadas por entre os cristais de gelo dos Andes.
Saiba mais: www.fernandalupo.com.br.
PRINCIPAIS AÇÕES E AVENTURAS:
• 2000, 2001 e 2003 – exposições coletivas Casa Aberta, SENAC - obras Macrofotografia, FotoQuadrinhos e Tempo;
• 2004 - exposição coletiva 2º Mostra Acadêmica de Fotografia do Brasil, MIS – Museu da Imagem e do Som - obra Íris 3d (Macrofotografia estereoscópica);
• 2005 - exposição coletiva Pixel House III, Pixel House - obra Arteconsciência;
• 2005 – exposição Arteconsciência, Imã Foto Galeria;
• 2006 – fotógrafa da expedição Cordilheira Real, Bolívia;
• 2006 – coautora do volume “Segurança” da célebre série Guia do Aventureiro Consciente, que serviu de inspiração para o “Manual de Boas Práticas - Aventura Segura”, principal material didático sobre atividades ao Ar Livre do país, produzido pelo Ministério do Turismo e pela Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura;
• 2007, 2008, 2010 e 2012 – participações especiais na Rio Mountain Festival (Banff Mountain Film Festival World Tour), um dos principais eventos do montanhismo latino-americano: concorrendo com documentários biográficos, integrando a Comissão de Seleção de Filmes, como curadora da exposição “Anos dourados do montanhismo brasileiro” (do veterano fotógrafo Renato José Sobral Pinto) e lançando livros de Aventura e Ecoturismo;
• 2008 e 2009 - abertura da 1ª via do imponente Pico sem Nome, escalada ousada em que enfrentou tempestade de raios pendurada e ousadamente chegou a fixar proteções com distância de até 12 metros, correndo o risco de sofrer quedas sérias de dezenas de metros (Mantiqueira, 11 dias acima dos 2.000 m.s.n.m., inacabada devido a fortes chuvas);
• 2006 -2015 – produção de matérias sobre polos ecoturísticos renomados e em desenvolvimento (Chapada Diamantina, Bocaina, Prudentópolis, Ilha Grande, etc.) para importantes mídias do segmento Aventura (Adventure Camp, Aventura e Ação, Webventure, Ativo, Alta Montanha, etc.);
• 2010-2015 – coautora da série Viagens Ecológicas e Culturais, primeira coleção de livros com padrão internacional sobre os polos ecoturísticos brasileiros, iniciativa editorial inédita que está reescrevendo a forma de fazer guias turísticos no Brasil, responsável pela produção dos mais completos e precisos inventários da oferta e das potencialidades de Aventura e Ecoturismo da Ilha Grande (RJ, após 14 meses de descobertas históricas e naturais) e de Ilhabela (SP, dobrando o número de atrativos após 25 meses), exigente empreitada que realizou importantes descobertas e está recuperando uma das mais lindas, duras e importantes travessias do Brasil, trilha secular com 67 km que contorna uma das maiores ilhas do país e que estava abandonada - duras semanas abrindo caminho por impenetráveis matas, caminhando até 14 horas diárias com 25 kg nas costas, com escassez de água e navegando entre penhascos, blocos soltos e gretas. A cada etapa, centenas de arranhões e hematomas, mãos e pés com feridas, dores, etc;
• 2017 – após anos de planejamento e treinamentos (desde 2011), início da sua maior aventura, mega expedição minimalista e de longa duração.
Retornando para a civilização após semanas acampada a 4.700 metros de altitude - Foto: Márcio Bortolusso.
Fernanda documentando os pormenores do sertão cearense, fazendo o que mais gosta - Foto: Márcio Bortolusso.
Parte de 11 árduos dias de expedição, 40 horas de transporte de equipos até o Pico Sem Nome - Foto: Márcio Bortolusso.